sexta-feira, 29 de julho de 2011

Olimpíadas 2012: McCartney toca, Led e Stones não



Sir Paul McCartney, dizem, está ‘dentro’ para tocar na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2012 em Londres.
Entretanto, Ringo Starr estará ocupado excursionando pelos EUA, então não se reunirá com seu antigo colega dos Beatles para apenas um show, como sugerido antes.
O jornal britânico The Mirror afirma que os planos para o show ainda devem ser finalizados, mas os Rolling Stones e o Led Zeppelin, bandas que também foram convidadas, com certeza não tocarão no evento.
Paul McCartney também tem estado nas manchetes graças a uma história no blog do alcagüete da política britânica, o Guido Fawkes.
Aparentemente, o jornalista Piers Morgan ouviu a um correio de voz que McCartney teria deixado para sua esposa Heather Mills durante o rompimento de seu matrimônio. O blog afirma que em 2006, Morgan escreveu no [jornal britânico] Daily Mail:
Me tocaram uma fita de uma mensagem que Paul tinha deixado para Heather em seu celular. Era de partir o coração. O casal tinha obviamente brigado, Heather tinha ido pra Índia, e Paul estava implorando para ela voltar. Ele parecia solitário, miserável e desesperado, e até cantou ‘We Can Work it Out’.

Fonte: Lokaos.net

Foreigner em lançamento especial


O Foreigner está lançando um pacote imperdível para os fãs. Feels Like the First Time conta com dois CDs e um DVD, repassando a história de 35 anos da banda. O primeiro disco é Acoustique: The Classics Unplugged. Como o nome já denuncia, o play traz versões acústicas para clássicos do grupo.

O segundo é Juke Box Heroes: Brand New Digital Recordings of Foreigner's Greatest Hits, que além de sons do passado regravados com a formação atual, traz a inédita “Save Me”. Para fechar, o DVD Live in Chicago foi filmado em duas apresentações realizadas no mês de março último.

Os tracklists completos trazem as seguintes faixas:

Acoustique: The Classics Unplugged

01. Long, Long Way From Home
02. Cold As Ice
03. The Flame Still Burns
04. Double Vision
05. Fool For You Anyway
06. Say You Will
07. Starrider
08. Waiting For A Girl Like You
09. Feels Like The First Time
10. Juke Box Hero
11. That's All Right

Juke Box Heroes: Bran New Digital Recordings of Foreigner's Greatest Hits

01. Save Me
02. Feels Like The First Time
03. Cold As Ice
04. Long, Long Way From Home
05. Hot Blooded
06. Double Vision
07. Head Games
08. Dirty White Boy
09. Urgent
10. Waiting For A Girl Like You
11. I Want To Know What Love Is
12. Juke Box Hero

Live in Chicago

01. Double Vision
02. Head Games
03. Cold As Ice
04. Waiting For A Girl Like You
05. When It Comes To Love
06. Blue Morning, Blue Day
07. Dirty White Boy
08. Starrider
09. Feels Like The First Time
10. Urgent
11. I Want To Know What Love Is
12. Hot Blooded
13. Juke Box Hero

Fonte: Blog Van do Halen

Aerosmith: Veja vídeo da banda em estúdio


A banda AEROSMITH entrou no estúdio do guitarrista Joe Perry (The Boneyard), em sua casa no subúrbio de Boston, em 5 de julho com o produtor Jack Douglas para começar a gravar o seu tão esperado 14º álbum de estúdio. O CD será o primeiro set do AEROSMITH de material original desde o álbum de 2001, “Just Push Play”.

Fonte: Portmetal

Epica: Data de lançamento de novo álbum divulgada



A Nuclear Blast Records estabeleceu 09 de março de 2012 como a data de lançamento europeia para o próximo álbum de estúdio da banda de metal sinfônico Epica. A banda acaba de entrar Gate Studio em Wolfsburg, Alemanha, sob o olhar atento de Sascha Paeth para começar a pré-produção para o CD.

Maníacos no Metal: 10 maiores crimes e bizarrices


O mundo do metal e hard rock está cheio de folclores bizarros, contos, e outras histórias de exagero para aumentar as vendas. No entanto, alguns músicos verdadeiramente perturbados acabam com o estereótipo de inofensivos bad boys mulherengos e encrenqueiros para nos mostrar que, às vezes, nem tudo é apenas uma boa diversão.

Per “Dead” Ohlin
Mayhem
O vocalista de black metal norueguês do Mayhem supostamente enterrou suas roupas e recuperou-as apenas antes de se apresentar para conseguir o cheiro de cadaver apodrecendo no palco. De acordo com o Guardian, Ohlin uma vez encontrou um corvo morto e o guardava em um saco plástico que ele cheirasse antes de subir ao palco para “cantar com o cheiro da morte em suas narinas.” Aos 22 anos, o vocalista foi encontrado morto com um tiro auto-infligido e pulsos cortados. Em sua nota de suicídio se desculpou por “todo o sangue.”

GG Allin
Se você pode nomeá-lo, as chances são de que GG Allin (nascido, sem brincadeira, Jesus Christ Allin por causa de seus fanáticos pais cristãos), provavelmente, injetou, inalou, bebeu, ou defecou sobre ele. Shows ao vivo, muitas vezes envolviam em Allin urinar, comer as próprias fezes, e espancar os membros da audiência feminina. Allin também visitou um fã chamado John Wayne Gacy na prisão, onde o serial killer pintou um retrato a cores dele. Allin lançou uma série de álbuns com más críticas e excursionou com bandas undergrounds antes de sua overdose fatal de heroína, aos 36 anos. No documentário “Hated”, Allin afirmou que se ele não fosse um músico, ele teria sido um “serial killer ou assassino em massa”.

Kurt Struebing
NME
Em 1986, Kurt Struebing do NME ingeriu drogas o suficiente para acreditar que ele era um robô. Em uma reviravolta infeliz dos acontecimentos, Struebing decidiu cortar sua mãe ao meio com um machado e uma tesoura para ver se ela era um robô também. Ela não era, e Struebing foi condenado por assassinato em segundo grau, servindo oito anos de prisão. Struebing reformou a banda após a sua libertação, mas morreu em 2005 por dirigir seu carro para fora de uma ponte swing em Seattle.


Sam McBride
Fang
Mais conhecido por escrever canções que foram feitas cover por Nirvana (“The Money Will Roll Right In”) e Green Day (“I Wanna Be on TV ‘), o vocalista do Fang desapareceu após estrangular sua namorada durante uma farra de heroína em 1989. Seis meses depois, McBride foi localizado e apreendido no Alasca. McBride serviu um escassos seis anos em uma prisão da Califórnia por homicídio voluntário antes de reformar o Fang, que ainda, ocasionalmente, faz shows e turnês.


Varg Vikernes
Burzum
Com a idade de 22, o líder do Burzum tinha queimado várias igrejas norueguesas e esfaqueou seu colega de banda do Mayhem, Euronymous, até a morte. Além da condenação por homicídio, Vikernes foi condenado por quatro acusações de incêndio criminoso e passou 16 anos na prisão, onde continuou a gravar álbuns do Burzum. Acusado de adoração a Satanás pela mídia mainstream, Vierkernes afirma que ele só queimou as igrejas para trazer a Noruega volta às suas raízes politeístas.



Jim Gordon
Alice Cooper, Frank Zappa
Embora você possa não reconhecer seu nome, Gordon era um baterista de sessão que tocou em gravações como “Pet Sounds” dos Beach Boys “, ” The Notorious Byrd Brothers” pelos Byrds, e “All Things Must Pass” de George Harrison. Nos anos 70, Gordon tocou e gravou com Alice Cooper, Eric Clapton, Frank Zappa e muitos mais. Um esquizofrênico não diagnosticado, Gordon deixou showbiz no final dos anos 70 e, finalmente, se manifestou em 1983, matando sua própria mãe com um martelo e uma faca para apaziguar as vozes em sua cabeça. Ele foi condenado a 16 anos de prisão.


G. Bard “Faust” Eithun
Emperor
Uma tarde, em Lillehammer, na Noruega, um homem homossexual teria abordado Faust, baterista do Emperor, e se ofereceu para fazer uma caminhada com ele. O corpo sem vida do homem foi encontrado mais tarde com 37 facadas e hematomas por ser chutado repetidamente. Faust foi condenado por assassinato, preso, e saiu em 2003 depois de cumprir apenas 9 anos.




Jon Nödtveidt
Dissection
Em 1997, o sueco foi condenado por ser cúmplice do assassinato do imigrante argelino Josef Ben Meddour, de 38 anos. Depois de ser libertado da prisão em 2004, Nödtveidt reformou o Dissection apenas para ser encontrado morto dois anos depois com um tiro auto-infligido, e dentro de um círculo de velas acesas.




 
Ozzy Osbourne
Black Sabbath
Será que realmente precisamos falar sobre ele? De cheirar as formigas-de-fogo a urinar completamente bêbado no Alamo nos anos 80, Ozzy Osbourne fez tudo, viu tudo, e viveu para virar lenda. De fato, pesquisadores na Inglaterra estudaram o DNA de Ozzy para descobrir exatamente quais variações genéticas permitiram que o roqueiro sobrevivesse 40 anos de abuso de drogas e álcool. Por incrível que pareça, Ozzy escreveu um livro de saúde chamado “Trust Me, eu sou Dr. Ozzy”, a ser lançado nesta temporada.


Gaahl
Gorgoroth
Chamado de “o mais diabólico homem vivo” pela revista Terrorizer, Gaahl é uma figura imponente que tem provocado reações extremas de moradores em sua terra natal, a Noruega rural. Alguns anos depois de ter sido preso por agressão, Gaahl prendeu e torturou um intruso em sua casa por seis horas, coletando o sangue em um copo. Gaahl explicou suas ações ao Guardian em 2005: “Tudo gira em torno de respeito. O jeito como eu penso é que você tem que punir… ou ensinar, qualquer um que cruze as suas fronteiras, para que eles não façam isso de novo.”


Fonte: Portmetal

Beijo do véio! – Ron Wood terá programa de entrevistas na TV



O membro do Rolling Stones e do Faces, RONNIE WOOD, terá seu próprio programa de televisão.

The Ronnie Wood Show’ estreará na Sky Arts [na Inglaterra] em Fevereiro próximo e deverá ser uma extensão de seu programa radiofônico vencedor de vários prêmios, o ‘Absolute Radio Show’, que o viu arrebatar o prêmio ‘Personalidade Musical do Ano’ no Sony Radio Academy Awards no começo desse ano, assim como o de ‘Programa Especializado do Ano’ e ‘Novato do ano’ no Arqiva Commercial Awards no começo desse mês.

Ronnie Wood disse: ‘Eu tenho me divertido tanto fazendo meu programa de rádio e tive tanto sucesso com os prêmios recentemente. Agora ele vai para a TV para dar ao público a chance de ver como rola nos bastidores. ’

O programa deve apresentar Wood como anfitrião para convidados high profile do mundo da música para entrevistas e provocações em geral.

Fonte: Lokaos.net

Down: confirma shows em Curitiba e em Porto Alegre


O show que o Down faz no dia 14 de novembro, no SWU Music & Arts Festival, não será o único no Brasil. De acordo com o site oficial do grupo, há shows marcados para Porto Alegre, no Opinião, dia 16, e em Curitiba, no Master Hall, dia 17. O Down é a superbanda do metal liderada pelo ex-vocalista do Pantera, Phil Anselmo, e que tem na formação Pepper Keenan (guitarrista e vocalista de Corrosion of Conformity), Kirk Windstein (guitarrista e vocalista do Crowbar), Todd Strange (baixista do Crowbar) e Jimmy Bower (baterista de Crowbar e guitarrista de Superjoint Ritual e do Eyehategod).


Fonte: Wildchild

The Devil's Blood: review do álbum 'The Time of No Time Evermore' (2009)!


Os temas mais polêmicos do heavy metal, principalmente aqueles relacionados à religião, costumam vir acompanhados de uma grande dose de violência sonora. Quanto mais agressivas as letras, mais pesado o som. Foi seguindo esse raciocínio que surgiram estilos como o death e o black metal. Traduzindo: o incômodo transmitido pelas letras vinha sempre acompanhado pelo transtorno e caos da parte instrumental, resultando em uma sonoridade propositadamente pouquíssimo acessível e com nenhum apelo comercial.


Esse paradigma é quebrado pela banda holandesa The Devil's Blood. O primeiro álbum do grupo, The Time of No Time Evermore, lançado em 2009, é uma jóia obscura do heavy metal contemporâneo. O caminho seguido pelos caras é originalíssimo: instrumental hard rock com abundantes melodias e guitarras gêmeas, tudo temperado por doses certeiras de psicodelismo, adornando com uma sonoridade agradável e acessível letras que casariam perfeitamente com a mais radical das bandas de black metal. Isso faz com que o debut do The Devil's Blood soe como um excelente álbum de rock pesado lançado há 30 anos atrás, gravado por músicos que parecem um bando de hippies a serviço de Satanás.


A psicodelia vintage faz com que The Time of No Time Evermore tenha uma sonoridade bem setentista. Os vocais – femininos – a cargo de F. The Mouth of Satan, sempre limpos e jamais guturais, variam entre momentos etéreos e trechos onde soam fantasmagóricos e mal assombrados, como se estivéssemos ouvindo uma versão endiabrada de Jennie Haan (Babe Ruth). A parte instrumental traz grande influência de Thin Lizzy, Iron Maiden e NWOBHM e, para efeito de comparação, pode-se dizer que o The Devil's Blood é uma espécie de Coven – cultuada banda norte-americana que lançou o clássico Witchcraft Destroys Minds & Reaps Souls em 1969 - do novo milênio.


O contraste gritante entre as composições cativantes e repletas de melodia com as letras que exploram temas sombrios e satânicos é um ponto interessantíssimo na sonoridade do The Devil's Blood. A banda consegue transformar o mal em algo agradável aos ouvidos, tornando digeríveis tópicos tradicionalmente polêmicos. Não à toa Erik Danielsson, vocalista do Watain – um dos nomes mais celebrados do black metal atual – colabora com o grupo e é o autor de uma das melhores músicas do disco, “The Yonker Beckons”.

O álbum é rico em ótimas faixas. “I'll Be Your Ghost”, lançada como single, é um exemplo. A bela “House of 10.000 Voices” tem passagens mais atmosféricas e trechos cadenciados que entregam uma tensão absurda. A sensacional “Christ or Cocaine” é uma blasfêmia grudenta que viraria hit sem esforço se chegasse ao grande público.


É espantoso como o disco consegue se manter nas alturas, alternando uma composição excelente atrás da outra. Isso se dá principalmente pelas excelentes guitarras, que sempre trazem para o primeiro plano melodias que deliciam os ouvidos. Ouça “Queen of My Burning Heart” e “Angel's Prayer” e comprove. “The Anti-Kosmic Magick”, com mais de onze minutos, encerra o trabalho deixando um inevitável desejo de quero mais no ouvinte. A boa notícia é que o novo álbum do grupo, The Thousandfold Epicentre, já tem confirmada a sua data de lançamento para o próximo dia 11 de novembro.


Se você curtiu o Ghost certamente irá gostar do The Devil's Blood. The Time of No Time Evermore resgata uma atmosfera que havia sido deixada de lado no metal atual, utilizando com talento elementos já conhecidos e consagrados do estilo – como as fartas doses de melodia e as sempre bem-vindas guitarras gêmeas – para construir uma sonoridade original e fascinante.


O diabo nunca soou tão agradável quanto aqui.

  

Faixas:
1 The Time of No Time
2 Evermore
3 I'll Be Your Ghost
4 The Yonder Beckons
5 House of 10.000 Voices
6 Christ or Cocaine
7 Queen of My Burning Heart
8 Angel's Prayer
9 Feeding the Fire With Tears and Blood
10 Rake Your Nails Across the Firmament
11 The Anti-Kosmik Magick

Fonte: Collectorsroom

Mick Mars still focused on music


Heavy metal icons Motley Crue are known worldwide for embracing the wildest of rock n’ roll lifestyles, but all that founding guitarist Mick Mars wants to be remembered for is his diehard dedication to his craft.

The infamous Los Angeles rockers will be stopping at the Toyota Pavilion at Montage Mountain on Sunday, July 31, with fellow ‘80s glam act Poison and special guests the New York Dolls.

As early as age of 3, Robert Alan Deal knew what he would be doing with the rest of his life. After playing in various small bands throughout the ‘70s, he decided to dye his hair black and change his name to Mick Mars, advertising himself in a local paper as “a loud, rude, and aggressive guitar player.”

Bassist Nikki Sixx and drummer Tommy Lee immediately hired him as singer Vince Neil rounded out the group that would soon be known as Motley Crue, a name that Mars also coined.

“I was bored with my other life. I don’t know…Change is good,” Mars said. “But I’m still me.”
Clad in heavy make-up and a colorful wardrobe, the band burst onto the scene in 1981 with a rebellious attitude that quickly gained them both media attention and animosity from concerned parents and political leaders. Their lives of sex, drugs, and rock n’ rock may have thrust them into the spotlight, but Mars said his primary concern was always the music.

“I really do focus on music. When I was 3 years old and I decided that I was going to be a musician, a guitar player – that’s the same way I think today. I don’t care what kind of consequences might come or get in my way…This is what I chose to do and I’m not going to let anybody or anyone or anything mess it up for me. I just love music. That’s all I want to do,” Mars said.

“I have to admit that some of the guys like that media attention. I don’t. I’m about the music. I skip the (expletive).”

Now age 60, Mars also confessed that he thought at least one member of the band “would be dead by now,” but he feels that maybe a few hard lessons were learned to bring them to this point in the careers.

“I think I would say that we’re probably a bit more educated after a couple of overdoses. You know what I mean? It’s like, ‘Oh, I don’t want to do that again.’ I think everybody goes through that, really.”

While the band was often trashed in reviews when they started, Motley Crue has since gained respect and its own place in the music industry, which the ax man thanks his fans for.

“Our fans grew up and took over…It’s pretty funny, you have to admit. I think that any new band that comes out gets rejected unless you’re very, very poppy and commercial. Anything new and different or whatever you want to call it has to get respect. You have to earn it, I guess, paying your dues,” he explained.

“Notice every time a new band comes out it’s ‘the devil’s music.’ Imagine if there was no change and we were still playing ‘Hound Dog’ by Big Mama Thornton or Elvis. I guess that people are accustomed to gradual change, but radical change? No.”

As the songwriter behind some of the bands more recognizable riffs, Mars credits his unique style to a wide variety of influences, including Eric Clapton, Jeff Beck, Jimi Hendrix, Alvin Lee, and Johnny Winter, and playing in many cover bands early in his career that allowed him to combine and learn parts from many different types of musicians.

While that may be obvious to careful listeners, what many fans do not know is that Mars suffers from ankylosing spondylitis, a chronic form of arthritis that causes inflammation of his spine and pelvis. He said that he takes anti-inflammatory drugs to help him get through sometimes grueling tour schedules, but mostly he is forced to work through the pain.

“It still hurts. It still grinds now and then, but like I said, music is my whole passion. It’s what I do. It’s what I live for. I guess it keeps me alive,” he said.

“I’m just happy to be here, to be able to make people happy, to make people smile and give them what I feel inside from my music…I hope you like this, and if you don’t, oh well.”

Those who think that his career may be winding down may also be surprised to learn that his musical aspirations are just beginning.

“I think Motley was a giant stepping stone for me. I’m far from being over. I am going to do a solo album, but I am also going to make sure that it’s the right people that I want to play with. A lot of people will look at this record that I want to do and go, ‘I didn’t know Mick could do that.’ If it doesn’t come off that way, I won’t do it,” Mars said.

On this tour, Motley Crue is offering audiences the chance to witness a 360 degree roller coaster drum solo and pyrotechnics that are “stupidly over the top,” but through it all, the quietest and most humble member of the group also hopes that fans will turn out for the music.

“This is probably one of the biggest and best shows we’ve done since quite a long time. Even with ‘Red, White, & Crue’ and ‘Carnival of Sins,’ this is even better than that.”

Source: Timesleader

Capa da Roadie Crew de agosto

Amon Amarth: Não vamos mudar para ficarmos mais famosos



Dayal Patterson do The Quietus, recentemente conduziu uma entrevista com o guitarrista Olavi Mikkonen e o vocalista Johan Hegg da banda de Death Metal sueca AMON AMARTH. Alguns trechos da conversa seguem abaixo.

The Quietus: Então, o sucesso da banda mudou muito as coisas para vocês no sentido de que agora vocês podem dedicar muito mais do seu tempo para a banda?

Olavi Mikkonen: Temos muito tempo para escrever canções agora, desde que nós não fazemos nada além de tocar no AMON AMARTH. Nós temos muito mais tempo agora do que quando tínhamos trabalhos do dia a dia e tínhamos que ensaiar à noite. Agora, se nós ensaiarmos durante um mês, são mais horas do que as bandas que talvez ensaiem duas vezes por semana normalmente teriam.

The Quietus: Então, voltando ao processo de escrita, você se preocupou quando soube que estava com esse bloqueio de escrita?

Olavi Mikkonen: Não, vai e vem o tempo todo, mas geralmente eu já tenho idéias antes de começarmos a escrever juntos, eu tenho ideias que eu recolhi em casa. Você sabe, assim que esta turnê acabou, era hora de começar a apresentar coisas novas. E dessa vez eu não tinha nada, eu estava totalmente vazio. Felizmente, Johan tinha ideias. Minhas ideias mais ou menos vieram durante o verão, quando estávamos perto da gravação, na verdade, por isso era meio tarde já, porque já tínhamos um grande álbum e tal, nós não precisamos das minhas ideias. Mas agora eu realmente tenho algumas músicas já prontas para o próximo álbum.

Johan Hegg: Enquanto o material que sai soa bem, e sentimos que todos nós podemos trabalhar com ele, não importa quem escreveu. Qualquer pessoa que contribui com algo que soa bem e é interessante é bem-vindo para contribuir. Nós seriamos estúpidos se fizéssemos ao contrário. Nós nunca fomos tão rígidos com isso, só que sempre tivemos um padrão muito elevado. Mas eu acho que Johan [Söderberg, guitarra] e os outros tornaram-se mais confortáveis para escrever certas coisas que se adaptam ao nosso som ao longo do tempo, porque as coisas que ele ele trazia no começo não eram sempre coisas que se ajustavam a nossa banda, mas as músicas que ele escreve agora podem servir para qualquer álbum do AMON AMARTH. Então eu acho que ele cresceu nisso, realmente. Quanto mais músicas ele produz que entram no álbum, mais confiante ele fica, o que todos nós ficamos muito felizes, porque nos dá mais oportunidade de criar mais coisas.

The Quietus: Você sempre se ateve muito às suas armas em toda a sua carreira nas suas letras, e também musicalmente. Existem poucas bandas que podem realmente ser descritas como pesado, que também conseguem crescer e cujas músicas são melodiosas. Quais foram suas inspirações principais?

Olavi Mikkonen: Eu diria que heavy metal tradicional, combinado com o peso de Bolt Thrower, um pouco de Death e SLAYER. Eu diria que é uma mistura de tudo isso e eu acho que é o mesmo agora como era há 20 anos. Mas é claro que estavámos lá quando AT THE GATES veio, o álbum “Slaughter Of The Soul”, foi uma grande coisa para todos, na Suécia. Há dez anos atrás, ouvi RAMMSTEIN pela primeira vez e achei muito legal. Mas eu diria que a fundação ainda é heavy metal tradicional e death metal old school juntos.

The Quietus: Com o último álbum sendo um sucesso, já houve uma tentação – ou talvez uma sugestão vinda de fora da banda – para fazer a música mais acessível, a fim de expandir ainda mais seu público?

Olavi Mikkonen: Nós nunca mudaríamos o estilo ou algo assim apenas para obter mais fama, ou tentar ser comercial ou tocar no rádio ou o que quer que seja. Pessoalmente eu gostaria de talvez fazer um álbum ainda mais brutal da próxima vez, mas isso é algo que só o tempo irá dizer. Mas se eu estivesse tentando tocar a música por causa do dinheiro, eu definitivamente não iria tocar este tipo de música. Da maneira como vemos, temos sorte de poder fazer o que fazemos e ainda ganharmos a vida. Você não pode ser honesto com sua arte e escrever honestamente, se você realmente não acredita em sua própria música. E se você não está escrevendo música que você mesmo acredita, como você pode convencer os fãs?

Johan Hegg: Obviamente, temos evoluído, mas nós não queremos realmente mudar. Nós podemos melhorar os nossos instrumentos e os arranjos para as músicas, para torná-las mais interessantes, mas eu acho que é importante para nós sabermos quem somos, e parece que os fãs apreciam isso e gostam do fato de que eles sabem o que terão com um álbum do AMON AMARTH. É claro, de vez em quando somos acusados de ser chatos ou algo assim, mas eu acho que é pior quando as bandas que você ama mudam muito e você não reconhece mais em tudo. Então, para mim é principalmente mais importante o fato de que nós gostamos do que fazemos.

Olavi Mikkonen: Nós realmente não temos como objetivo fazer com que cada álbum seja diferente, mas é claro que tentamos adicionar alguns novos elementos. Para nós a coisa mais importante é ser o mais AMON AMARTH possível!

Fonte: Portmetal

Devildriver: Vocalista diz que ouve de Blues a Black Metal


Durante uma entrevista recente como  Noisecreep da AOL, o vocalista Dez Fafara da banda californiana Devildriver foi perguntado sobre sua reação à morte de Amy Winehouse à luz de sua banda ter questões relacionadas a vício com o ex-baixista do Devildriver Jonathan Miller. ”Saia das drogas. Saia das drogas pesadas”, Fafara respondeu. ”Se você está envolvido com drogas pesadas e você está ouvindo isso agora, saia das drogas pesadas – agora! Seu espírito vai lhe dizer o que é bom e o que é ruim, e você sabe que você está fazendo.”
Ele acrescentou: “Eu sinto muito porque Amy foi uma grande artista, cara. Seu primeiro disco é incrível. Eu escuto de tudo, desde blues a black metal, eu não sou apenas aquele cara de metal sólido. Eu sinto muito por todos ao seu redor. Grande talento.”
“Eu penso assim, se eu te ver afundando, você não vai fazer isso sobre as minhas vistas. Deixei o COAL CHAMBER porque estavam todos drogados, em metanfetamina, e eu sabia que eu indo para o palco iria alimentar dinheiro para eles, então iria alimentar eles com as drogas. Eu saí. E com Jon, desta vez eu não tiver que sair, você sai.”
O atual do baixista Aaron “Bubble” Patrick (ex-Bury Your Dead) sofreu uma lesão nas costas na semana passada, mas conseguiu se recuperar a tempo de se apresentar com o resto da banda nos festivais Heavy TO e Heavy MTL no fim de semana.
“A nova formação é incrível – nem mesmo um obstáculo,” Dez disse. ”Não tínhamos idéia de que ele seria o cara. Ele toca baixo, e nós dissemos: ‘Quantas músicas você sabe?’ E ele disse: ‘Eu sei todas elas.” Ele entrou e agora ele já preencheu cerca de 70 a 100 shows.”
Quando perguntado se Patrick está oficialmente no Devildriver agora ou ainda apenas é um membro de turnê, Dez disse: “Neste ponto, é assim que nós estamos trabalhando, e não estamos pensando nisso. Tenho certeza que haverá uma declaração um dia – ele está dentro ou ele está fora. Mas olha, ele fez 100 shows com a gente -. parece que ele está curtindo. Ele é um grande cara e ele é straight edge. Ele traz um sentimento inteiro para a banda que é diferente e eu vi todos recuperarem seus sentidos, de verdade, também.”

Slipknot : "O Rock in Rio vai ser muito interessante" Diz Corey Taylor



Corey taylor que passou uma boa parte desse ano com o Stone Sour contou durante a divulgação de seu novo livro "The Seven Deadly Sins" no Barnes & Noble (NY), que os últimos shows do Slipknot despertaram sua vontade de voltar aos estúdios com Joey, Shawn e o resto da banda.
Corey Taylor disse que está mais aberto para essa possibilidade, mais permanece afirmando que são os "pequenos passos" que vão ajuda-lo a compreender o que a banda significa atualmente para ele.


"É mais a questão de tentar entender o que a banda significa atualmente pra min, entende?
Eu sei qual é o significado das musicas que já criamos. São coisas que vou ter orgulho sempre, só estou tentando entender quais serão os próximos passos.
Sem ter Paul conosco, e do jeito que a banda está hoje, vai levar um certo tempo, entende?
A Turnê que fizemos foi ótima, isso foi um grande passo a frente, mais temos muitas coisas que precisamos acertar antes de voltarmos a pensar "Ok, vamos um novo álbum!"... Vamos um pouco mais devagar, está tudo indo bem, mais se tomarmos decisões erradas, pelos motivos errados, tudo pode se esvair rapidamente e eu não quero fazer parte disso."


E o quais são seus planos para os próximos 5 meses ? 


"Estou prosseguindo, vou fazer os esquemas do livro por mais uma semana. Tirarei uns dias de folga e isso é bom. Estou ansioso pra isso.
Tem alguns shows que vou fazer, inclusive acústicos, farei duas apresentações em Las Vegas, uma dia 4 de agosto e outra no dia 5. Um será acústico, e no dia seguinte uma festa na piscina que vão ser muito legais.
Depois irei ajudar a fazer um evento solidário que o Aaron Lewis está promovendo, "It Takes a Community", eu acho que é esse o nome, e isso vai acontecer no dia 20 de agosto, e eu estou muito animado pra isso e claro depois irei dar uma descansada. E então o Slipknot e o Stone Sour vão ir juntos para o Rock In Rio em setembro no brasil, e isso será muito interessante.

Fonte: Maggotssoldiers

Dream Theater: tecladista é considerado o melhor de todos os tempos


Em uma votação realizada pelo site Music Radar, Jordar Rudess, o tecladista do Dream Theater, foi considerado como o melhor mestre das teclas de todos os tempos. A escolha foi realizadaspelos leitores do site. Na lista final, Rudess superou ícones do rock como Rick Wakeman (Yes), Jon Lord (Deep Purple) e Keith Emerson (Emerson, Lake And Palmer). Confira a lista com a escalação abaixo completa:


1- Jordan Rudess
2- Keith Emerson
3- Rick Wakeman
4- Jon Lord
5- Herbie Hancock
6- Stevie Wonder
7- Chick Corea
8- Rick Wright
9- Ray Charles
10- Elton John
11- Tony Banks
12- Richard Barbieri
13- Ray Manzarek
14- Jean Michel Jarre
15- Joe Zawinul
16- Billy Preston
17- Steve Winwood
18- Jan Hammer
19- George Duke
20- Booker T Jones
21- Nicky Hopkins
22- Bernie Worrell
23- Vadim Pruzhanov
24- Billy Currie
25- Ramsey Lewis
26- Lonnie Liston Smith
27- Frank McComb 

Fonte: Wildchild

Slayer: "temos uma platéia hardcore", diz Tom Araya


O AOL Music  entrevistou o baixista/vocalista do SLAYER Tom Araya. Seguem alguns trechos da conversa.

AOL Music: Você tem tocado thrash metal por 30 anos — como você ainda faz isso?

Araya: Eu só vou lá e toco, cara. Eu não penso nisso na verdade, eu simplesmente faço. Quando você começa a pensar sobre o que está fazendo, você tende a desviar do caminho. Eu não posso mais banguear, então agora eu tenho de fazer sem o headbanging.

AOL Music: Você acha que esse tipo de música é imortal?

Araya: Acho que se a banda é boa e a música é boa, toda música é assim. Sempre haverá alguém ouvindo, e então haverá essa pessoa que a descobre. Eles nunca descobrem as bandas ruins, eles descobrem as bandas boas. É assim que foi comigo – eu conheci o ZEPPELIN e SABBATH, e foi quando eu era bem novo, no início dos anos 70. Era música boa, canções boas.

AOL Music: Você considera então que gente como a Lady Gaga é só uma mania, ou sua música também vai se tornar imortal.

Araya: Ela tem umas músicas boas, mas é o álbum todo que é bom ou só uma ou duas músicas? Meus filhos são assim. Sempre que escutam música, eles vão gostar de uma certa banda e dirão "Como é o álbum?" "Eu não sei" "Como assim que você não sabe?" "Bem, gosto só dessas duas músicas" "Bem, você tem de ouvir o álbum inteiro". Eu disse a eles que é realmente importante gostar de todas as músicas – se você não gosta de todas as músicas, então você vai esquecer da banda bem rapidamente. Minha filha gosta muito do THE STROKES. E eu ouvi umas coisas deles – são músicas muito boas, os álbuns deles são muito bons – então para mim, não seria surpresa se eles ficarem poderosos.

AOL Music: Há "fãs" do SLAYER por aí que só gostam das músicas conhecidas?

Araya: Eu vejo muito disso por aí. As pessoas estão aí talvez por essa razão e só por essa razão. Elas ainda vão e ficam tipo 'Quando eles vão tocar aquela música?' e elas tem sorte, porque nós provavelmente vamos tocar essa música! Muitas bandas saem e tocam coisas novas e nunca tocam as coisas antigas, e algumas pessoas vão só parar ouvir aquela tal música. Depois de estar por aqui há 30 anos, nós temos um público hardore. Talvez dois ou três por cento do público é hardcore. Eu sou mais esses três por cento do público e é por isso que estamos aqui. Estou aqui por eles.

Fonte: Whiplash.net

A escolha certa


Em entrevista ao Brave Words, o guitarrista Brad Gillis relembrou os tempos em que tocou com Ozzy Osbourne, além do momento em que precisou escolher entre permanecer com o madman ou ficar em definitivo com o Night Ranger.

Nos últimos anos o Night Ranger tem incorporado algumas músicas de Ozzy no setlist, como “Crazy Train”...

Sim, é algo divertido, gostamos de fazer. Me traz memórias de 1982, quando toquei com ele. Às vezes tocamos algo do Damn Yankees e agora estamos colocando AC/DC no repertório. Ajuda a manter um ar de novidade para nós.

Você se arrepende de não ter feito um trabalho de estúdio com Ozzy?

Teria sido ótimo, mas nos onze meses em que estive na banda acabamos fazendo aquelas gravações ao vivo em Nova York durante a Speak Of the Devil Tour. Perto do fim da excursão o Night Ranger conseguiu um contrato com a gravadora e decidi ficar com eles, já que somos como irmãos. Dawn Patrol, nosso primeiro disco, acabou saindo na mesma semana que Speak Of the Devil, álbum que registrei com Ozzy. Foi um grande momento para mim. Acabamos vendendo 17 milhões de cópias na carreira, então acho que fiz a escolha certa.
 

Top 10 Rush, segundo o UCR


Em comemoração ao aniversário de Geddy Lee (58 anos), a redação do Ultimate Classic Rock elaborou um Top 10 dos álbuns do Rush. Confira a lista, que teve algumas escolhas bem curiosas:

1. Moving Pictures (1981)
2. 2112 (1976)
3. Fly By Night (1975)
4. Rush (1974)
5. Hemispheres (1978)
6. A Farewell To Kings (1977)
7. Signals (1982)
8. Permanent Waves (1980)
9. Roll the Bones (1991)
10. Snakes & Arrows (2007)

Fonte: Blog Van do Halen

Fotos de Amy Winehouse

O revista NME disponibilizou 20 fotos da cantora Amy Winehouse em seu site. As fotos foram escolhidas por eles, dizendo ser suas favoritas.

Amy Winehouse's Father Gives Her Clothing to Fans


Singer's family believes she died of alcohol withdrawal.

 

Amy Winehouse's father surprised fans outside the late singer's home in Camden, North London yesterday by handing out articles of her clothing. Mitch Winehouse reportedly passed out the clothes to fans, telling them "These are Amy's t-shirts. This is what she would have wanted, for her fans to have her clothes." The singer's boyfriend Reg Traviss joined him in distributing the clothing, which also included items such as a sunglasses.

According to sources at the British tabloid the Sun, the Winehouse family believe that the singer's death on Saturday was the result of alcohol withdrawal. The Sun's inside source claims that doctors had told Winehouse to gradually reduce her intake of alcohol and to avoid binge drinking, but she was so desperate to get clean that she gave up drinking completely. As of yet, no official cause of death has been determined, and toxicology reports are still pending.

 

Source: Rolling Stone 

“O ARTISTA E O DEMÔNIO”

Seu rosto diabólico e seu olhar de maníaco estão em todas as capas do Iron Maiden desde que eles lançaram seu primeiro LP, em 1980.

Edward T. Head, mais conhecido como Eddie, é uma ex-máscara de teatro que há mais de 30 anos ganhou um corpo e se transformou no membro mais conhecido da banda.

Nos anos 70, ele era uma caveira que ficava acima do baterista. “Tinha olhos vermelhos que piscavam e cuspia sangue falso em cima dele,” relembra o baterista Nicko McBrain.

Quando o Iron Maiden lançou seu primeiro álbum em 1980, não havia dúvida de quem estaria na capa – Eddie, desenhado pelo artista britânico Derek Riggs. Aqui, ele fala ao Revealed sobre o demônio que fez dele famoso.

Quando você começou a desenhar o Eddie, nos anos 70, você imaginou que ele iria se tornar um personagem tão famoso e amado pelos fãs do Maiden?
Derek Riggs: Assim que terminei a primeira figura do Eddie, eu encostei na cadeira e pensei “esse desenho vai me fazer rico e famoso”... e então eu pensei “não seja idiota”, e fui pegar um café.

Mostrei-o ao meu empresário, que me devolveu com uma careta, dizendo “não achamos que esse desenho seja muito comercial.”

Comecei a mostrar meu portfólio aos diretores de arte de gravadoras, que normalmente se escondiam de medo, quando o viam. Uma vez, um diretor de arte me expulsou de seu escritório porque ele não achava que era uma capa apropriada para um álbum de rock. Ele apontou para um desenho na parede, que para ele, era uma capa de rock ideal: era uma pintura de uma garçonete usando mini-saia, se curvando de modo que você conseguia ver sua calcinha.

Um outro sugeriu que eu fosse cortar meu cabelo e desenhasse coisas mais normais, porque eu “parecia um esquisitão, ou deficiente mental”, e que eu deveria parar de desenhar aquelas coisas e ir fazer terapia.

O desenho não despertou interesse de ninguém por um ano e meio, antes do Maiden pedir para ver meu portfólio. Eu juntei as coisas e pensei se deveria levar aquele desenho também, porque ele só tinha me prejudicado até ali. Eu meio que pensei “bom, e daí?” e o coloquei junto com o resto das coisas. Então agora eu sou um pouco famoso, mas ainda não sou rico...

Essa história e muitas outras são contadas com mais detalhes no meu livro “Run for Cover, the Art of Derek Riggs”, que está disponível exclusivamente através do meu site: www.derekriggs.com. O livro também traz um monte de desenhos legais e horríveis.

Você sente alguma conexão pessoal com Eddie, como se ele fosse sua criação, quase seu filho? Ás vezes você se sente como um pai orgulhoso?

Derek Riggs: Eu não sou pai do Eddie, ele é apenas um desenho que eu fiz um dia e que acabou dando certo. Nunca tive intenção de ficar desenhando aquela coisa por vinte anos. Eu nem mesmo queria fazer desenhos de horror, sempre fui mais interessado em ficção científica, mas não podia pintar aquelas naves espaciais idiotas. Eu costumava desenhar naves bem bizarras (elas são feitas por aliens, certo?), e então os diretores de arte mostravam algo feito por outra pessoa e diziam “naves espaciais não são desse jeito... elas são assim”. Então eu percebi que ilustração de ficção científica não era tão criativa ou original, como parecia. Aí eu caí fora e fui tentar fazer capas de discos.

De onde veio a inspiração para as mais variadas formas do Eddie?
Derek Riggs: As várias formas do Eddie eram normalmente originadas da direção em que a banda gostaria de ir naquele momento. Um ano o tema foi egípcio, depois ficção científica, e assim por diante. Normalmente os detalhes do que vinha depois eram meus. Eles só me davam a direção e me deixavam livre para criar. Na maioria das vezes, o resto do conteúdo era idéia minha, apesar de que às vezes eles tinham idéias mais detalhadas do conteúdo do desenho, como a capa do Piece Of Mind, que foi idéia do Steve. Muitas das outras coisas, detalhes e tal, eu costumava criar enquanto desenhava. Ás vezes eu simplesmente enjoava e mudava ele, só pra ter o que fazer.

Qual é o seu Eddie favorito, e por que?

Derek Riggs: Gosto do Eddie Clairvoyant, porque é complemente maníaco. Eu não o planejei daquele jeito. A música era sobre clarividência (ver o futuro), e eu comecei com uma idéia de algo como o deus romano Jano, que eu acho que tinha duas faces, e então eu dei a Eddie três faces (passado, presente e futuro), mas eu não conseguia ajustar o rosto quando a boca estava aberta, então no desespero, eu apaguei as partes entre suas mandíbulas (as bochechas) e ficou tão maluco que eu deixei daquele jeito.

Há citações de você dizendo que a idéia para o Eddie foi baseada em uma imagem de uma cabeça decapitada que você viu em um documentário na televisão sobre a Batalha de Guadalcanal, na Segunda Guerra. Isso é correto?

Derek Riggs: Não, isso é uma asneira total. Não há citações minhas dizendo isso porque eu nunca disse nada parecido com isso. É uma citação completamente errada. E também, do ponto de vista dos fatos, é completamente errado.

Eu queria fazer um desenho de uma figura em decomposição, semi-esquelética, nas ruas de Londres, mas eu precisava de algum material como fonte, porque eu realmente não sabia como uma cabeça humana se decompõe.

Então me lembrei de uma montagem de fotos que eu tinha feito nos anos 70, quando estava na escola. Parte dessa montagem era uma fotografia de uma cabeça em decomposição que tinha ficado presa em um tanque. Essa foto estava na revista Time e a legenda dizia que era a cabeça de um soldado americano que ficou presa em um tanque vietnamita. Muitos anos depois, encontrei a mesma foto em uma coleção da Time Photos. A legenda dizia que era a cabeça de um soldado inglês em um tanque Nazista. Então agora eu acho que a foto não era nada mais do que um pouco de propaganda política de guerra. De qualquer forma, eu usei essa foto como referência para desenhar a cabeça do monstro.

Eddie não foi inspirado pela foto; usei a foto como referência para o desenho. O desenho foi inspirado pelo movimento punk rock inglês no final dos anos 70. Eles tinham meio que essa filosofia da rua, sobre como a juventude da época estava sendo desperdiçada e jogada no lixo. Foi uma tentativa de representar essa idéia visualmente. Mas eu não conseguia vendê-la aos punks, eles ficavam com muito medo.

Você acha que ele envelheceu bem? O Eddie de hoje é tão poderoso e atrativo como os antigos?
Derek Riggs: Apenas os que eu desenhei. Os Eddies de outras pessoas são meio toscos. Todos falam como se pudessem desenhá-lo, mas quando chega a hora, falham. E isso é porque eles falam demais, mas eu sou o único que vai lá e faz.

Minhas ilustrações venderam mais produtos do que Walt Disney. Eddie vendeu mais do que Mickey Mouse. Eu já vendi mais pôsteres do que o presidente dos EUA em ano de eleição. Muitas das idéias “originais” de fantasia que você vê nos filmes e na televisão foram roubadas diretamente do meu site e de trabalhos publicados meus. Tenho a idéia e alguém simplesmente vai lá e rouba. Fico um pouco cansado de ver minhas idéias sendo usadas por outras pessoas que não têm criatividade própria, mas apenas um grande orçamento para um filme. Ei, dê a MIM o grande orçamento para um filme e veja o que acontece. E parem de roubar do meu site. Ladrões.
Sendo um demônio, como é Eddie? Você deu uma personalidade a ele?
Derek Riggs: Olha, Eddie é um desenho. Ele não tem uma personalidade, ele não come, não dorme, não rosna e não morde. Ele não acredita em nada, não é a favor de nada e não é contra nada. Ele é um desenho.... certo?

Quais são algumas das maiores idéias erradas que as pessoas têm sobre o Eddie?
Derek Riggs: Que ele é uma pessoa real, com personalidade. Que de alguma forma, eu seja daquele jeito, que ele seja meu alter ego. Bom, ele não é. Ele é só um desenho que eu fiz um dia e meio que ficou “grudado” em mim. Ele meio que me segue, como o monstro de Frankenstein. E você acha que tem problemas com perseguidores.

Você parou de trabalhar para o Iron Maiden há algum tempo. Foi difícil se separar da sua criação?
Derek Riggs: Não, na época em que parei de trabalhar pra eles, eu já estava mesmo com o saco cheio de desenhar o Eddie. Eu realmente queria fazer outra coisa. Eu poderia ter feito um grande estardalhaço por causa dos direitos sobre o personagem, mas eu não queria mais desenhá-lo e não o utilizaria pra mais nada mesmo. Além disso, ele era parte da essência nos negócios do Maiden, e não é da minha natureza prejudicar as pessoas desse jeito. Então eu simplesmente saí andando. Eu faço muita caminhada. Eu fiz alguns desenhos para eles recentemente, e parece que eles foram bem recebidos pelos fãs, então vamos ver como as coisas acontecem. Mais caminhada, eu suponho.